Presidente da câmara de Catolé do Rocha Themístoclys Barreto, concede entrevista ao programa Sertão em Debate, confira:



Em entrevista ao programa Sertão em Debate na semana passada o vereador e presidente da câmara de Catolé do Rocha, Themístoclys Marinho Barreto foi sabatinado pelos apresentadores e ouvintes do programa. A primeira indagação feita ao vereador foi sobre  a eleição de 2105 da presidência na câmara e o porquê da sua ida a oposição, e respondeu: “Temos que ver o seguinte quando surgiu essa candidatura a presidente da câmara, quem lançou meu nome foi o prefeito Leomar Benício Maia e depois que eu conquistei os votos ele disse que eu não mais seria o seu candidato, ai procurei os vereadores porque o prefeito não confirmou o seu apoio a minha candidatura e naquele momento só quem poderia votar em mim eram os onze vereadores que compõem a casa Clécio Barreto, conversei com os vereadores e eles se proporão a votar em mim e por sinal tive votos da situação não foram só da oposição e me sai vitorioso”.

Com relação ao afastamento do grupo do Dep. Gervásio Maia o presidente da câmara enfatizou: “Não houve rompimento com o grupo do deputado, no momento mais crítico que Gervásio passou na véspera da eleição em que ele estava pleiteando uma vaga na assembleia legislativa, houve um situação que todos os filhos de Catolé sabem e ele me procurou para saber se eu tinha compromisso de votar nele e respondi que sim de imediato, votei nele trabalhei pra ele como todos bem sabem, o que está havendo é um distanciamento por divergirmos nos nossos pensamentos políticos, o grupo dele já me procurou e estarei me sentando com o deputado para que assim eu como presidente da câmara de Catolé do Rocha e ele como deputado e interlocutor do governo aqui na cidade, possamos trabalhar em conjunto para que Catolé do Rocha tenha só a ganhar”.

No ano passado foi feito um pedido de suplementação por parte do executivo, lembrando que foi uma das sessões mais conturbadas e com um número expressivo de populares e servidores municipais no plenário Genard Rocha e na entrevista foi perguntado ao presidente Themístoclys Barreto o que ele tinha a dizer sobre o pedido de suplementação pedido pelo prefeito Leomar Maia: respondeu “Suplementação até onde eu sei é matéria simples e é do direito do prefeito pedir suplementação assim como lhe convier, mais eu fiquei muito triste naquela situação de muitos servidores estarem lá, triste porque muitos deles foram obrigados pela gestão municipal, foram pressionar a câmara de Catolé pra votar uma coisa que a gente tinha por obrigação de votar. Anualmente o governo federal dá um aumento dos professores quanto ao piso nacional, nestes quatro anos que estou lá como vereador nenhum professor foi pedir a palavra para dizer assim: o salário está errado vê se a gente consegue mais um aumento do salário pela árdua tarefa que a gente tem de educar o filho de vocês e nossos filhos, então minha tristeza é nesse sentido, cadê que os servidores do município vão lá para cobrar pela insalubridade, cadê que os funcionários vão lá pedir do adicional noturno, cadê que o pessoal da saúde vai lá pra cobrar o plano de cargos e carreiras, sabe porque eles não vão com receio do gestor que hoje ocupa a cadeira, a fama do gestor de Catolé do Rocha que todos sabem que ele administra Catolé da forma que ele bem entenda sem escutar ninguém”.

Sobre o pedido de Licença do prefeito Leomar Benício Maia o vereador completou: “Essa licença do prefeito enquanto oposição que sou não poderia ser a favor pelo fato obscuro que rodeia esse pedido, sentamos os vereadores e verificamos que em vinte anos em apenas duas oportunidades ele pediu licença, pra quem não tem lembrança vou repetir as datas em 2008 ele pediu licença e o presidente da câmara na época era Lauro Adolfo (Laurinho) atual vice prefeito, e o que Laurinho fez na época não assumiu a prefeitura com receio de não poder ser candidato a prefeito, como assim o foi em 2008 mais não obteve êxito perdendo as eleições para Edvaldo Caetano, a mesma situação se repete agora o prefeito adoeceu em período eleitoral, que o seu substituto legal assim assumindo fica impedido automaticamente não só ele mais como seus parentes até segundo grau de tentarem pleitear a cadeira executiva, e ai o que verificamos hoje o candidato que oposição tem é Dr. Paulo, então naquela situação vimos que aquela licença era apenas para que Laurinho e consequentemente Dr. Paulo não pudessem ser candidatos, eu acho que tem que ser a vontade do povo de escolher em quem votar, então a atitude que a câmara adotou naquele momento foi em arquivar o pedido da licença e que o prefeito fosse procurar outros meios”.

Participação dos ouvintes:

Mazinho da avenida 14: perguntou como é que a câmara pode auxiliar os moradores da avenida: O vereador Themístoclys disse “O que os vereadores podem fazer numa situação específica dessa é fazer um ofício ou um requerimento para o prefeito Leomar Benício Maia para que seja feito o reparo das lâmpadas que se encontram apagadas”, o popular cobrou fiscalização e solicitou que os vereadores reivindicassem do prefeito a resolução do problema com relação a escuridão que a avenida 14 se encontra.

Larissa do Tancredo Neves perguntou o que aconteceu na câmara que a vereadora Popó reclamou que teve seu direito de fala cortado por Vossa Excelência isso procede: “A forma que eles falam lá que eu sou autoritário, não sabia que tinha esse termo no meu dicionário, eu respondo com maior transparência apenas estou sendo gerente da câmara municipal na figura de presidente os atos que pratico eu tenho que obedecer o regimento interno, quem vai ser punido se não praticar é a figura do presidente no caso eu”.


Por Iam Pontes

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